quarta-feira, 1 de junho de 2011

Lixão do Pacífico


Uma nova área surge no mundo, coberta por plásticos, plânctons, alimentos e lixo, tudo misturado. Situado entre o litoral do Havaí e da Califórnia, a cerca de mil e seiscentos quilômetros da costa, o Lixão do Pacífico já foi um paraíso.
Charles Moore foi o primeiro a detectar a massa de lixo no Oceano Pacífico “foi perturbador”. Plásticos grandes foram transformados em casa para mariscos, e águas-vivas estão se enrolando em fios de nylon. Na foto, a tartaruga cresceu com um anel de plásticoem volta do casco.
Cerca de 27 % do lixo são sacolas de supermercado, e durante pesquisas constataram que em 670 peixes existiam mil e quatrocentos fragmentos de plástico neles.
Kamilo Beach, uma praia do Havaí, com mais de mil quilômetros do Lixão do Pacífico, lixos com ideogramas coreanos, caracteres chineses foram encontrados na ilha. Estima-se que em mais cinco regiões do mundo ocorram a mesma coisa que Kamilo Beach, uma delas é em uma das Ilhas Maldivas, porém lá, ocorre um pouco diferente, pois, se o lixo não chega pelos mares, ele chega pelos humanos, e em menos de duas décadas a ilha já possuí cinqüenta mil metros quadrados.
O lixo orgânico é queimado na hora que chega, todos os plásticos e metais são exportados para a Índia com finalidade de reciclagem, e o resto forma a base da ilha. Todos os nativos das Maldivas se recusam a trabalhar com o lixo, por isso apenas cento e cinqüenta imigrantes vindos de Bangladesh trabalham lá por um salário entre sessenta e cem dólares por mês.

“Gostaria que o mundo inteiro percebesse que o tipo de vida que estamos levando, isso de jogar tudo fora, usar tantos produtos descartáveis, está nos matando. Temos que mudar, se quisermos sobreviver”

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